“Agricultura Gigante e Global” é mais do que uma celebração de Paolinelli e da revolução agrícola tropical. É um chamado à ação para o presente e futuro, inspirando novas gerações a continuar o legado de Paolinelli, combinando ciência, vontade e visão estratégica, para enfrentar os desafios globais e garantir a sustentabilidade da agricultura brasileira.
Alysson Paolinelli
Livro que celebra os 50 anos da Turma de 1974 da Esalq/USP, que teve como paraninfo o jovem ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli
Alysson Paolinelli foi líder da revolução agrícola tropical sustentável que deu autossuficiência de alimentos ao Brasil, transformou o país em potência agroalimentar e criou horizontes para a segurança alimentar mundial e o desenvolvimento sustentável de países do cinturão tropical.
Com a revolução agrícola tropical e a maior oferta de comida, reduziu-se o custo relativo da alimentação no orçamento familiar, liberando renda para outros consumos. Aumentou-se o bem-estar e vieram melhorias sociais que refletem na vida brasileira até hoje.
Incansável, Paolinelli sempre trabalhou pela evolução da produção sustentável de alimentos. Entre suas iniciativas, fundou e presidiu por mais de 10 anos o Fórum do Futuro, um centro de estudos que reúne diversos cientistas e debate possibilidades de melhoria da produção agropecuária.
Quando lecionou na Escola Superior de Agricultura de Lavras, MG (hoje Universidade Federal de Lavras), o professor Paolinelli pesquisou e começou a disseminar fundamentos da agricultura tropical sustentável.
Ministro da Agricultura, Paolinelli fomentou a ciência e a tecnologia e criou as estruturas de governança que garantiram o sucesso e expansão da agricultura tropical sustentável no Brasil.
Sintonizado com o futuro e à frente do seu tempo, Paolinelli fomentou os pilares para uma agricultura tropical competitiva, sustentável e voltada à inclusão social.
10 fatos da revolução de Paolinelli
Anos 1970. Paolinelli colocou em marcha um inovador modelo agrícola tropical sustentável, que iniciou uma transformação profunda da agricultura brasileira.
O ponto de partida foi a reabilitação integral dos solos inférteis do Cerrado, um grande bioma de savana tropical, de quase 2 milhões de km².
Com isso, materializou-se a recuperação biológica do bioma, que permitiu produzir alimentos de valor como soja, milho, algodão, carne e leite.
Desde então, os índices de produtividade agrícola do Brasil não pararam de crescer. De 1975 a 2020 a produção cresceu 384% e a produtividade 500%.
Para isso, Paolinelli colocou a ciência em primeiro lugar. Estimulou a pesquisa com a EMBRAPA e o esforço das Universidades agrárias. Criou a EMBRATER para difusão tecnológica. Conhecimento foi a palavra-chave.
Veio a autossuficiência alimentar no Brasil, já nos anos 1980. De importador o país tornou-se grande exportador de alimentos, hoje com saldo positivo de US$ 75 milhões.
Além de comida na mesa, a revolução de Paolinelli impactou o IDH dos municípios de base agropecuária, com aumento de 73%, de 1990 a 2010.
A revolução agrícola tropical sustentável foi brasileira, mas também é viável para outros países em desenvolvimento, dentro do cinturão tropical.
“A ciência e a pesquisa precisam ser ampliadas para outros biomas tropicais, reproduzindo conquistas como as da Revolução Agrícola Tropical Sustentável brasileira”, diz Paolinelli.
“É preciso ter clara visão dos biomas para determinar se é possível obter boas produções sem degradar os recursos naturais acrescenta o ex-Ministro”.
Conheça os 10 passos da revolução agrícola tropical de Paolinelli
Anos 1970. Paolinelli colocou em marcha um inovador modelo agrícola tropical sustentável, que iniciou uma transformação profunda da agricultura brasileira.
O ponto de partida foi a reabilitação integral dos solos inférteis do Cerrado, um grande bioma de savana tropical, de quase 2 milhões de km².
Com isso, houve a recuperação biológica do bioma, o que permitiu produzir alimentos de valor como soja, milho, algodão, carne e leite.
Desde então, os índices de produtividade agrícola do Brasil não pararam de crescer. De 1975 a 2020 a produção cresceu 384% e a produtividade 500%.
Paolinelli colocou a ciência em primeiro lugar. Estimulou a pesquisa com a EMBRAPA e o esforço das Universidades agrárias. Criou a EMBRATER para difusão tecnológica. Conhecimento foi a palavra-chave.
Veio a autossuficiência alimentar no Brasil, já nos anos 1980. De importador o país tornou-se grande exportador de alimentos, hoje com superavit previsto em mais de US$ 80 bilhões.
Além de comida na mesa, a revolução de Paolinelli impactou o IDH dos municípios de base agropecuária, com aumento de 73%, de 1990 a 2010.
A revolução agrícola tropical sustentável foi brasileira, mas também é viável para outros países em desenvolvimento, dentro da faixa tropical do planeta.
“A ciência e a pesquisa precisam ser ampliadas para outros biomas tropicais, reproduzindo conquistas como as da agricultura tropical sustentável brasileira.”, diz Paolinelli.
“É preciso ter clara visão dos biomas para determinar se é possível obter boas produções sem degradar os recursos naturais”, alertava sempre Alysson Paolinelli.